sexta-feira, 15 de setembro de 2017

Posted by Ninho Interiores on 12:00 No comments
Antropoceno


O terceiro recorte da exposição principal do Museu do Amanhã, trata de como a ação do homem mudou a geologia do planeta terra, traçando um panorama atual e trazendo dados sobre os impactos ambientais e sociais desse choque entre humanos e o planeta. 



Antropoceno é o momento central da Exposição Principal, tanto espacialmente, já que se encontra bem no meio do percurso, como em termos conceituais, pois discute nossa condição e a do planeta. Antropoceno é um termo formulado por Paul Crutzen, Prêmio Nobel de Química de 1995. O prefixo grego “antropo” significa humano; e o sufixo “ceno” denota as eras geológicas.




Este é, portanto, o momento em que nos encontramos hoje: a Era dos Humanos. Aquela em que o Homo sapiens constata que a civilização se tornou uma força de alcance planetário e de duração e abrangência geológicas. Somos bilhões de pessoas no mundo e continuamos nos multiplicando. 
Do ponto de vista biológico, trata-se de um crescimento equivalente ao de uma colônia de bactérias: um ritmo extremamente explosivo, num prazo muito curto. Nós nos planetarizamos: não existe hoje uma região sequer que não seja afetada direta ou indiretamente pelo conjunto da atividade humana. Em Antropoceno, portanto, a pergunta a ser explorada é: “Onde estamos?”, e o tempo é o “Hoje”.


Na exposição, seis totens com dez metros de altura, foram dispostos em círculos, acomodados em assentos estofados, os visitantes assistem a vídeos transmitidos nesses painéis, com o objetivo de questionarem sobre a ação humana no planeta terra. No interior dos totens, as características de cada um dos antecedentes que formaram esta nova era e suas evidências contemporâneas. Ou seja, os processos históricos permitiram que, de cerca de 5 milhões de Homo sapiens há aproximadamente 12 mil anos, chegássemos aos 7 bilhões de indivíduos que somos hoje.



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